Mais do que teoria e prática, a não violência tem que ser
uma atitude entre toda a prática de ensino, envolvendo todos os profissionais
de educação e estudantes da escola, pais e comunidade em um desafio comum e
compartilhado. Assim, a não violência integrada dá ao professor outra visão de
seu trabalho pedagógico.
A escola tem que dar lugar ao diálogo e ao compartilhamento,
se tornando um centro para a vida cívica na comunidade.
Para se obter um real impacto, a educação sem violência tem
que ser um projeto de toda a escola, o qual deve ser planejado, integrado em
todos os aspectos do currículo escolar, na pedagogia e nas atividades,
envolvendo todos os professores e profissionais da escola, assim como toda a
estrutura organizacional da equipe de tomadas de decisões educacionais.
As práticas de não violência devem ser coerentes e devem
estar refletidas nas regras e na utilização das instalações da escola.
Vista pelo ângulo da não violência, a Educação é para:
- Aprender sobre nossos direitos, responsabilidades e obrigações.
- Aprender a viver juntos, respeitando nossas diferenças e similaridades.
- Desenvolver o aprendizado baseado na cooperação, baseado no diálogo e na compreensão intercultural.
- Ajudar as crianças a encontrar soluções não violentas para resolverem seus conflitos, experimentarem conflitos utilizando maneiras construtivas de mediação e estratégias de resolução.
- Promover a valores e atitudes de não violência: autonomia, responsabilidade, cooperação, criatividade e solidariedade.
- Capacitar estudantes a construírem juntos, com seus colegas, seus próprios ideais de paz.
A UNESCO sugere alguns sites e ideias para lidar com a
solução de conflitos. Algumas sugestões incluem treinamento para professores e
jovens estudantes. Por exemplo, em dezembro de 2008, o setor de Ciências
Humanas e Sociais da UNESCO no Brasil, realizou o primeiro exercício de
sistematização de experiências do programa Abrindo Espaços: educação e cultura
para a paz – programa de inclusão social de abertura das escolas nos finais de
semana, oferecendo a jovens e à comunidade atividades artísticas, esportivas e
de lazer.
Além disso, publicou uma coleção de oito livros que,
além das referências metodológicas e conceituais do programa, contém também um
guia passo a passo para a sua implantação e dois manuais para professores
convidando a cultivar a paz em sala de aula e praticar a não violência por meio
de jogos pedagógicos ou pelo uso de algumas atividades.
Melhores práticas no Brasil:
- Programa Criança Esperança
- Projeto Geração XXI
- Projeto Ibeji - Ações para a Rejeição da Violência
- Campanha "Igual a você" contra o preconceito
- Programa Abrindo Espaços: Educação e Cultura para a Paz
- Programa Gente que Faz a Paz
- Prêmio Escola - incentivo à prevenção às DST/Aids à Gravidez na Adolescência e ao Uso de Drogas
- Concurso de Trabalhos Escritos e Desenhos “Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento”
- Selo Escola Solidária
Para informações adicionais, visite o site em inglês da UNESCO sobre Educação sem Violência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário