AQUI E AGORA TEM

terça-feira, 30 de agosto de 2011

MATRIZES CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

ORIENTAÇÃO PARA OPERACIONALIZAÇÃO DAS MATRIZES CURRICULARES IMPLANTADAS EM 2011 NAS ESCOLAS DA REDE ESTADUAL DE ENSINO A Secretaria Executiva de Desenvolvimento da Educação, através da Gerência de Normatização do Ensino, com base na Lei Federal n° 9.394/96 e Decreto Estadual n° 35.681/2010, orienta as Escolas da Rede Estadual de Ensino quanto à operacionalização das Matrizes Curriculares que foram implantadas em 2011, conforme Instruções Normativas nº 01/2011 e n° 02/2011. 1 – DA COMPOSIÇÃO DAS MATRIZES CURRICULARES 1.1- As Matrizes Curriculares implantadas nas Escolas da Rede Estadual de Ensino devem ser adequadas, de acordo com a oferta das etapas e ou modalidades, observando-se as seguintes normas gerais: 1.2 – A Base Legal da Matriz Curricular deve estar de acordo com a legislação pertinente de cada etapa e ou modalidade oferecida pela escola. 1.3 – O cabeçalho da Matriz Curricular deve ser preenchido observando-se a realidade de cada escola. 1.4 – As Matrizes Curriculares devem ser organizadas observando-se as especificidades das áreas de conhecimento e de cada turno (diurno e noturno). 1.5 – Na parte diversifi cada deve-se especifi car a(s) língua(s) estrangeira(s) moderna(s) que está (ão) sendo ministrada(s) na escola. 1.6 – Nas Matrizes Curriculares do Ensino Médio e Normal em Nível Médio, a nomenclatura Série foi substituída por Ano. 1.7 – A complementação da carga horária do ensino noturno, que perfaz um total de 17,5%, deve ser desenvolvida por meio de Projetos interdisciplinares, conforme Instrução Normativa nº 01/2011. 1.8 – Os 17,5% do déficit da Carga Horária do turno noturno equivale a um total de 210 horas aula, que deve ser distribuída proporcionalmente entre os Componentes Curriculares, conforme a carga horária de cada componente. 1.9 – Os Projetos Interdisciplinares que devem ser desenvolvidos por cada componente curricular, conforme Instrução Normativa nº01/2011, devem ser enviados à Gerência Regional de Educação - GRE a qual a escola está jurisdicionada, para apreciação e aprovação. 1.10 – A Matriz Curricular deve ser datada e assinada pelo Gestor Escolar. 2 - DO ENSINO FUNDAMENTAL 2.1 - A Matriz Curricular do Ensino Fundamental está organizada da mesma forma em relação à série/ano, respeitando-se as especifi cidades de cada perfi l (série ou ano). 2.2 – A carga horária nos anos iniciais é de 20 horas semanais e nos anos fi nais de 25 horas semanais, tanto para o diurno quanto para o noturno. 2.3 – A carga horária do componente curricular Ensino Religioso é de 1 hora/aula semanal. 2.3.1 - A operacionalização da carga horária do componente curricular Ensino Religioso nas séries/anos finais do Ensino Fundamental, deve ser em forma de seminário a cada 15 dias com 2 horas/aula no contra turno. 2.4 - O componente curricular Educação Física deve ser desenvolvido de acordo com a Lei Federal 10.793/2003. 2.5 - Na parte diversificada, nos anos finais do Ensino Fundamental, permanece só o componente curricular Língua Estrangeira Moderna. 2.6 - Os temas relacionados à Educação, Direitos Humanos e Cidadania; Educação Ambiental; História da Cultura Pernambucana e Educação e Trabalho, que anteriormente constavam da parte diversificada, a partir de 2011 devem ser abordados de forma interdisciplinar, no âmbito das áreas de conhecimento. 2.7 – Em cumprimento à carga horária do ensino noturno, observar o disposto na Instrução Normativa n° 01/2011. 3 – DO ENSINO MÉDIO 3.1 – As 2 horas/aula do componente curricular Arte estão subdivididas em 1 hora/aula no 1º ano e 1 hora/aula no 2º ano. 3.2 – Os componentes curriculares, Filosofia e Sociologia, devem ser desenvolvidos em 1 hora/aula nos 1°, 2° e 3° anos. 3.3 – O componente curricular Educação Física deve ser desenvolvido em 1 hora/aula nos 1º, 2º e 3º anos, no turno em que o estudante está matriculado e observada a sua dispensa de acordo com a Lei Federal nº 10.793/2003. 3.4 – Na parte diversificada, conforme o inciso III do art. 36 da LDB 9.394/96, devem ser incluídas uma língua estrangeira moderna como componente curricular obrigatório, escolhido pela comunidade escolar, e uma segunda língua em caráter optativo para o estudante, dentro das disponibilidades da instituição. 3.5 – Os temas relacionados à Educação, Direitos Humanos e Cidadania; Educação Ambiental; História da Cultura Pernambucana e Educação e Trabalho, que anteriormente constavam da parte diversificada, a partir de 2011 devem ser abordados de forma interdisciplinar, no âmbito das áreas de conhecimento. 4 - DO NORMAL EM NÍVEL MÉDIO 4.1 – O componente curricular Educação Física deve ser desenvolvido em 1 hora/aula nos 1º, 2º e 3º anos, no turno em que o estudante está matriculado e observada a sua dispensa de acordo com a Lei Federal nº 10.793/2003. 4.2 - Os componentes curriculares, Filosofia e Sociologia, devem ser desenvolvidos em 1 hora/aula nos 1º, 2º e 3º anos. 4.3 - Na Parte Diversificada, deve haver a inclusão do componente curricular Tópicos Educacionais com 1 hora/aula no 1º e no 4º ano. 4.3.1 – O componente curricular Tópicos Educacionais deve ser desenvolvido através de Seminários Temáticos sobre Educação Especial, Educação Indígena e Educação do Campo, com 1 hora/ aula no 1º e no 4º ano, de forma interdisciplinar, integrados ao Projeto Político-Pedagógico da Escola e à Proposta do Curso. 4.3.2 – Esses Seminários devem ser ministrados pelos Professores dos Núcleos de Formação, Organização e Gestão da Educação Escolar e Prática, assim desenvolvidos: a) prioritariamente, no mesmo turno, com acréscimo da carga horária de 1 hora/aula por semana, conforme a organização da escola; b) em turno diferente do qual o (a) estudante está matriculado (a), com carga horária de 2 horas/aula quinzenais. 4.4 – Na parte diversifi cada, conforme o inciso III do art. 36 da LDB 9.394/96, devem ser incluídas uma língua estrangeira moderna como componente curricular obrigatório, escolhido pela comunidade escolar, e uma segunda língua em caráter optativo para o estudante, dentro das disponibilidades da instituição. 4.5 – Os componentes curriculares, Filosofia e Sociologia da Educação, foram unifi- cados, resultando no atual componente curricular Fundamentos Sócio-Filosóficos da Educação, com 2 horas/aula no 3º ano. 4.5.1 – Excepcionalmente em 2011, aos estudantes do 4º ano, que iniciaram seus estudos pela matriz curricular anterior, será ofertada 1 hora/aula do Componente Curricular Filosofia da Educação, como forma de suprir a lacuna deixada pela unifi cação descrita no item 4.5. 4.5.2 – A lacuna citada no item 4.5.1 deve ser suprida através de Projetos Interdisciplinares contemplando a carga horária de 1 hora/aula semanal. 4.6 - O componente curricular Educação Infantil teve sua nomenclatura modifi cada para Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental com 2 horas/aula nos 2º e 4º anos e 1 hora/ aula no 3º ano. 4.7 - O componente curricular Didática das Linguagens deve ser desenvolvido em 2 horas/aula no 3º ano e 3 horas/aula no 4º ano. 4.8 - O componente curricular Didática da Matemática deve ser desenvolvido em 2 horas/aula no 3º ano e 3 horas/aula no 4º ano. 4.9 – O componente curricular Didática das Ciências Naturais deve ser desenvolvido em 2 horas/aula no 3º ano. 4.10 – A nomenclatura do componente curricular Psicologia da Educação I foi modifi cada para Psicologia do Desenvolvimento com 2 horas/aula no 1° ano. 4.11 – A nomenclatura do componente curricular Psicologia da Educação II foi modifi cada para Psicologia da Aprendizagem com 2 horas/aula no 2° ano. 4.12 – Na Matriz Curricular de 2011, o componente curricular Didática do Ensino das Artes não será ministrado em nenhum dos anos do Normal em Nível Médio, no entanto as concepções que o embasavam, enquanto linguagens devem ser preservadas no componente Didática das Linguagens. 4.13 – O componente curricular Prática Pedagógica compreende a construção de conhecimentos teóricos na Escola Formadora e a vivência da prática docente na Escola Campo de Estudo, com sua carga horária assim distribuída: a) no 1° ano, 1 hora/aula no horário regular e 1 hora/aula no contra turno; b) no 4º ano, 2 horas/aula no horário regular e 3 horas/aula no contra turno. 5 - DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA 5.1 - A carga horária da EJA, fases I e II, passa de 22 horas para 20 horas, tendo em vista o componente curricular Ensino Religioso ser desenvolvido interdisciplinarmente pelo Professor Polivalente. 5.2 – A carga horária da EJA, fases III e IV, passa de 29 horas/aula para 25 horas/aula. 5.3 – A carga horária do componente curricular Ensino Religioso deve ser de 1 hora/aula semanal. 5.3.1 - A operacionalização da carga horária do componente curricular Ensino Religioso deve ser em forma de seminário a cada 15 dias com 2 horas/aula no contra turno. 5.4 - A estrutura da EJA no Ensino Médio passou de anual para semestral, organizada em 3(três) módulos, com carga horária total de 1500 horas/aula, distribuídas em 3(três) semestres letivos, 500 horas/aula cada, com abertura de matrícula a cada semestre letivo. 5.5 – O estudante que cursou o 1º Ano de Escolaridade da EJA, deve ser matriculado, a partir de 2011, no 3º Módulo da EJA – Ensino Médio. 5.6 - A carga horária do componente curricular Arte deve ser desenvolvida em 1 hora/aula semanal para cada Módulo da EJA – Ensino Médio. 5.7 - Os componentes curriculares, Filosofia e Sociologia, devem ser desenvolvidos com 1 hora/aula semanal em cada Módulo. 5.8 - Na parte diversifi cada, na EJA Ensino Fundamental e Médio, permanece só o componente curricular - Língua Estrangeira Moderna. 5.8.1 – Na parte diversifi cada da EJA Médio, conforme o inciso III do art. 36 da LDB 9.394/96, devem ser incluídas uma língua estrangeira moderna como componente curricular obrigatório, escolhido pela comunidade escolar, e uma segunda língua em caráter optativo para o estudante, dentro das disponibilidades da instituição. 5.9 - Os temas relacionados à Educação, Direitos Humanos e Cidadania; Educação Ambiental; História da Cultura Pernambucana e Educação e Trabalho, que anteriormente constavam da parte diversifi cada, a partir de 2011 devem ser abordados de forma interdisciplinar, no âmbito das áreas de conhecimento. 6 – DO ENSINO MÉDIO SEMI-INTEGRAL 6.1- O componente curricular Língua Portuguesa deve ser desenvolvido em 6 horas/aula nos 1º, 2º e 3º anos. 6.2 – O componente curricular Arte deve ser desenvolvido em 1 hora/aula nos 2º e 3º anos. 6.3 – O componente curricular Física deve ser desenvolvido em 3 horas /aula no 1° ano e 4 horas / aula nos 2° e 3° anos. 6.4 – O componente curricular Biologia deve ser desenvolvido em 3 horas /aula nos 1°, 2° e 3° anos. 6.5 – Na parte diversificada, de acordo com o inciso III do art. 36 da LDB nº 9.394/96, devem ser incluídas uma língua estrangeira moderna como componente curricular obrigatório, escolhido pela comunidade escolar, e uma segunda língua em caráter optativo para o estudante, dentro das disponibilidades da instituição. 6.5.1 – Na parte diversificada deve haver a inclusão do componente curricular Projeto de Empreendedorismo, com 2 horas /aula nos 1°, 2° e 3° anos. 6.6 - Os temas relacionados à Educação, Direitos Humanos e Cidadania; Educação Ambiental; História da Cultura Pernambucana e Educação e Trabalho, que anteriormente constavam da parte diversifi cada, a partir de 2011 devem ser abordados de forma interdisciplinar, no âmbito das áreas de conhecimento. 7 - DO ENSINO MÉDIO - JORNADA INTEGRAL 7.1 - O componente curricular Língua Portuguesa deve ser desenvolvido em 6 horas/aula nos 1º, 2º e 3º anos. 7.2 - O componente curricular Arte deve ser desenvolvido em 2 horas /aula no 1° ano e 1 hora/ aula nos 2° e 3° anos. 7.3 - O componente curricular Química deve ser desenvolvido em 3 horas /aula nos 1º, 2º e 3º anos. 7.4 - O componente curricular Física deve ser desenvolvido em 3 horas /aula no 1º ano e 4 horas/aula nos 2° e 3º anos. 7.5 - O componente curricular Biologia deve ser desenvolvido em 3 horas/aula nos 1º, 2° e 3º anos. 7.6 - Os componentes curriculares, Filosofia e Sociologia, devem ser desenvolvidos em 1 hora/aula nos 1º, 2° e 3º anos. 7.7 - Na parte diversifi cada, de acordo com o inciso III do art. 36 da LDB nº 9.394/96, devem ser incluídas uma língua estrangeira moderna como componente curricular obrigatório, escolhido pela comunidade escolar, e uma segunda língua em caráter optativo para o estudante, dentro das disponibilidades da instituição. 7.7.1 – Na parte diversifi cada, deve haver a inclusão do componente curricular - Projeto de Empreendedorismo, com 2 horas/aula nos 1°, 2° e 3° anos. 7.8 - Os temas relacionados à Educação, Direitos Humanos e Cidadania; Educação Ambiental; História da Cultura Pernambucana e Educação e Trabalho, que anteriormente constavam da parte diversifi cada, a partir de 2011 devem ser abordados de forma interdisciplinar, no âmbito das áreas de conhecimento. Recife, 11 de agosto 2011. Aurélio Molina da Costa Secretário Executivo de Desenvolvimento da Educação Vicencia Barbosa de Andrade Torres Gerente de Normatização do Ensino

LEI Nº 14.370, DE 26 DE AGOSTO DE 2011.

Confere ao Município de Pesqueira o título de “Capital do Doce”.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO: Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica conferido ao Município de Pesqueira o título de “Capital do Doce”.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 26 de agosto de 2011. EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS Governador do Estado FRANCISCO TADEU BARBOSA DE ALENCAR THIAGO ARRAES DE ALENCAR NORÕES

LEI Nº 14.369, DE 26 DE AGOSTO DE 2011.

Confere ao Município de Aliança o título de “Berço Imortal do Maracatu”.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO: Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica conferido ao Município de Aliança o título de “Berço Imortal do Maracatu”.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 26 de agosto de 2011. EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS Governador do Estado FRANCISCO TADEU BARBOSA DE ALENCAR THIAGO ARRAES DE ALENCAR NORÕES

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

EU QUERO MUDAR O MUNDO

SERES HUMANOS

DIREITOS HUMANOS

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

exclusão digital

Inclusão e Exclusão Digital

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

terça-feira, 16 de agosto de 2011

PL - 267/11 - Estabelecer Responsabilidades a Criança e Adolescente Estudante

PROJETO DE LEI Nº , DE 2011

(Da Srª Cida Borghetti)

Acrescenta o art. 53-A a Lei n.° 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências”, a fim de estabelecer deveres e responsabilidades à criança e ao adolescente estudante.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1.º. Esta lei acrescenta o art. 53-A a Lei n.° 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências”, a fim de estabelecer deveres e responsabilidades à criança e ao adolescente estudante.

Art. 2. °. A Lei n.° 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 53- A: “Art. 53-A. Na condição de estudante, é dever da criança e do adolescente observar os códigos de ética e de conduta da instituição de ensino a que estiver vinculado, assim como respeitar a autoridade intelectual e moral de seus docentes.

Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput sujeitará a criança ou adolescente à suspensão por prazo determinado pela instituição de ensino e, na hipótese de reincidência grave, ao seu encaminhamento a autoridade judiciária competente.”

Art. 3.º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICAÇÃO

Este projeto de lei tem por objetivo estabelecer deveres e responsabilidades à criança e ao adolescente estudante, prevendo a responsabilização daqueles que desrespeitam seus professores e violam as regras éticas e de comportamento das instituições de ensino que frequentam.

Infelizmente, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras, e o número de casos de violência contra professores por parte de alunos aumenta assustadoramente.

Além das situações de agressão verbal, há outros episódios em que ocorre violência física contra os educadores, como maus tratos ou lesões corporais.

Trata-se de comportamento decrépito, inaceitável e insustentável, que deve ser prontamente erradicado da vida escolar com a adoção de medidas próprias.

No que guarda pertinência com o direito à educação, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece inúmeros direitos e garantias para a criança e o adolescente, e as respectivas obrigações a serem cumpridas pelo Estado e pela sociedade.

Todavia, inexistem dispositivos a disciplinar as obrigações que essas pessoas, na condição de estudantes, devem ter perante seus mestres.

Assim sendo, a proposição determina ser obrigação da criança e do adolescente estudante a observância dos códigos de ética e de conduta da instituição de ensino a que estiver vinculado, bem como o respeito à autoridade intelectual e moral do professor.

Em caso de descumprimento desse dever, estabelece como responsabilização a suspensão do aluno por prazo determinado e, em caso de reincidência à autoridade judiciária competente, para que as medidas necessárias sejam tomadas a fim de se resguardar estudantes e docentes.

Certo de que meus nobres pares reconhecerão a conveniência e oportunidade da medida legislativa que se pretende implementar, conclamo-os a apoiar a aprovação deste projeto de lei. Sala das Sessões, em de de 2011.

Deputada CIDA BORGHETTI

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=491406

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=491406

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Aconteceu e Foi Bom

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

CURSOS PARA PROFESSORES

CURSOS OFERECIDOS NO PARFOR DA UPE A UPE (Universidade de Pernambuco) está oferecendo vagas aos professores da rede pública (estadual e municipais) através de pré-inscrições no site do MEC e plataforma Paulo Freire para os Cursos de Formação Inicial e I Licenciatura dos Cursos de : Pedagogia, Geografia, História, Matemática, Ciências Biológicas e Letras, nas Unidades de Educação em Nazaré da Mata, Garanhuns e Petrolina.
Calendário de Pré-inscrição para o 1º Semestre de 2012: CRONOGRAMA
03/08/2011 a 10/09/2011 - Período de pré-inscrição na Plataforma Freire 11/09/2011 a 08/10/2011 - Período de validação das inscrições pelas Secretarias de Educação estaduais e municipais 09/10/2011 a 12/12/2011 - Período de seleção dos alunos pelas IES 13/12/2011 a 31/12/2012 - Período de matrícula e inclusão dos matriculados na Plataforma Freire
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA GERAL
Público-alvo: Graduados em Licenciatura ou Bacharelado em Ciências Biológicas e Áreas afins, tais como Biomedicina, Enfermagem, Medicina Veterinária e Agronomia.
COORDENAÇÃO: Profª Dra. Ubirany L. Ferreira/Profª Dra Maria do Socorro S. Braz Período: 03 de setembro de 2011 a 02 de março de 2013 - Aulas ministradas aos sábados INSCRIÇÃO PARA SELEÇÃO: 01 a 27 de agosto de 2011 na Secretaria da Pós-Graduação da FFPNM/UPE LOCAL:Campus Nazaré da Mata FFPNM/UPE Informações:(81) 36334613/36334629 Professores/Disciplinas Marinalva L. Oliveira – Metodologia do ensino e da pesquisa em Microbiologia Edna Leuthier – Didática do ensino superior Maria do Livramento F. Lima –Princípios de microbiologia Múcio Banja – Parasitologia Gilmara F. de Araújo - Microbiologia dos alimentos Marise Sobreira – Genética Molecular com Microrganismos Ubirany L. Ferreira – Microbiologia Médica - Módulo I / Microbiologia Médica - Módulo II Microbiologia e a medicina veterinária Francinete C. N. Cavalcanti - Fitopatologia com Microrganismos e controle biológico Lêda Cristina da Silva – Técnicas Fundamentais Laboratoriais Maria Helena A.Cunha – Biossegurança, bioética e noções de controle de microrganismos João Allyson – Biogeografia e a Microbiologia Francisco Júnior – Micotoxinas, micotoxicoses e a patogenia de microrganismos

Palestra "A importancia da Família na Escola"

Programa de Regularização de Brasileiros 4

Programa de Regularização de Brasileiros 3

Programa de Regularização de Brasileiros 2

Programa de Regularização de Brasileiros

terça-feira, 9 de agosto de 2011

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº10 /2011

DIÁRIO OFICIAL 05-08-2011 - PÁGINA DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO

DA EDUCAÇÃO

GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO DO ENSINO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº10 /2011

Estabelece critérios para a garantia, no calendário escolar anual previsto para todas as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de Pernambuco, o cumprimento de quatro Reuniões de Pais e Mestres.

A Secretaria de Educação, no uso de suas atribuições, através das Secretarias Executiva de Desenvolvimento da Educação – SEDE e Secretaria Executiva de Gestão de Rede – SEGE, tendo em vista parecer favorável da Gerência de Normatização do Ensino, de acordo com o disposto na Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional – LDB nº 9.394/96, na Lei nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente, na Lei nº 12.280/2002, com sua alteração na Lei 12.911/2005, na Resolução CNE/CEB nº4/10 e nas normas educacionais do Sistema Estadual de Ensino, e:

CONSIDERANDO que é direito dos pais ou responsáveis do estudante ter ciência do processo pedagógico da escola, participar da definição das propostas educacionais, serem comunicados de todas as ocorrências que envolvam a participação do estudante, assim como do seu desenvolvimento no processo de ensino e aprendizagem;

CONSIDERANDO que é dever dos pais ou responsáveis do estudante, da equipe gestora, dos professores e demais profissionais lotados na escola, colaborar no aprimoramento do processo educacional, na assistência ao estudante e na integração família – escola – comunidade, e,ainda,

CONSIDERANDO que, entre outros dispositivos legais, a garantia, conforme previsto no Art. 8º da Resolução CNE/CEB nº 4/2010 de padrão de qualidade, com pleno acesso, inclusão e permanência dos sujeitos das aprendizagens na escola e seu sucesso, com redução da evasão, da retenção e da distorção de idade/ano/série, resulta na qualidade social da educação, que é uma conquista

coletiva de todos os sujeitos do processo educativo.

RESOLVE:

Art.1º A Secretaria de Educação do estado de Pernambuco determina que seja garantido, no calendário escolar anual previsto para todas as escolas da Rede Estadual de Ensino, dias definidos para Reuniões de Pais e Mestres.

Art. 2º Durante o ano letivo, deverão ser realizadas 4 (quatro) reuniões, sendo uma reunião por bimestre.

Art.3º As Reuniões de Pais e Mestres terão como finalidade assegurar com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos do estudante referentes à vida, á saúde, à educação, ao esporte, ao lazer, à convivência familiar e comunitária, mediante:

I. a discussão do processo de ensino e aprendizagem do estudante, uma vez que é de fundamental importância o acompanhamento dos pais nesse processo e em todas as atividades pedagógicas nas quais o estudante esteja inserido;

II. a discussão das medidas sócio-disciplinares que por precisem ser tomadas pela escola, no caso de comportamento inadequado do estudante;

III. a orientação quanto à obrigatoriedade da frequência mínima de 75%( setenta e cinco por cento), bem como sobre a necessidade de apresentação de justificativa comprobatória de ausência às aulas;

IV. a conscientização do estudante quanto à importância do uso do fardamento escolar , no âmbito da escola, como forma de assegurar a sua identificação e integridade enquanto estudante;

V. a orientação quanto à adequada utilização do material didático, assim como das instalações físicas e mobiliários, conscientizando os pais sobre a responsabilidade por possíveis danos ao patrimônio público.

Art. 4º Nas reuniões de pais e mestres, o comparecimento de pais e ou responsáveis do estudante (criança ou adolescente), que esteja regularmente matriculado em escola da Rede Estadual de Ensino terá caráter obrigatório.

§1º Os estabelecimentos de ensino deverão lavrar ata das reuniões de pais e mestres, na qual deverão ficar registrados todos os assuntos e decisões tomadas e assinaturas de todos os participantes.

§ 2º Aos pais ou responsáveis que participarem das reuniões de que trata o caput deverá ser disponibilizada Declaração de Comparecimento para efeito de abono de falta junto ao local onde exercem suas atividades profissionais.

§3º As reuniões bimestrais deverão acontecer, nos 3 (três) turnos, no sentido de favorecer a participação de todos os pais ou responsáveis.

§4º Além dos pais ou responsáveis dos estudantes, deverão participar obrigatoriamente das reuniões de pais e mestres:

I. equipe gestora;

II. professores;

III. representação de estudantes.

Art. 5º Ao final de cada reunião de pais e mestres, será entregue aos pais ou responsáveis, para conhecimento e assinatura, o Boletim Escolar, no qual constarão o registro do desempenho escolar do estudante através de notas e médias.

Art. 6º Os casos omissos nesta Instrução Normativa serão orientados pelas Gerências Regionais de Educação, ouvidas as equipes competentes da SEDE/SEGE.

Art. 7º Esta Instrução Normativa entrará em vigor a partir da data de publicação no Diário Oficial do Estado.

Recife, 04 de agosto de 2011

Aurélio Molina da Costa

Secretário Executivo de Desenvolvimento da Educação

Margareth Zaponi

Secretária Executiva de Gestão de Rede

Vicencia Barbosa de Andrade Torres

Gerente de Normatização de Ensino

Há Três Coisas na Vida

Palestra Importância da Família da Escola

Filme Novas Tecnologia

Filme Tecnologia e Metodologia

domingo, 7 de agosto de 2011

LEI EM DEFESA DO PROFESSOR/A

SENADO FEDERAL
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 191, DE 2009
Estabelece procedimentos de socialização e de prestação jurisdicional e prevê medidas protetivas para os casos de violência contra o professor oriunda da relação de educação.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º Esta Lei estabelece procedimentos de socialização e de prestação jurisdicional e prevê medidas protetivas para os casos de violência contra o professor oriunda da relação de educação. Art. 2º Para os efeitos desta Lei, configura violência contra o professor qualquer ação ou omissão decorrente da relação de educação que lhe cause morte, lesão corporal ou dano patrimonial, praticada direta ou indiretamente por aluno, seus pais ou responsável legal, ou terceiros face ao exercício de sua profissão.
Capítulo I DO ATENDIMENTO INICIAL
Art. 3º Na hipótese de iminência ou de prática de violência contra o professor, a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de forma imediata, as seguintes providências: I – garantirá proteção, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário; II – encaminhará o professor ofendido ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal; III – fornecerá transporte para local seguro quando houver risco à vida; IV – acompanhará, se necessário, o professor ofendido, para assegurar a retirada de seus pertences do estabelecimento de ensino ou local da ocorrência; V – comunicará o ocorrido aos pais ou responsável legal do agressor, se menor de dezoito anos; VI – informará ao professor os direitos a ele conferidos nesta Lei. Art. 4º Em todos os casos de violência contra o professor, feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal e na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente):
I – ouvir o ofendido, lavrar o boletim de ocorrência e tomar a representação a termo, se apresentada; II – colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas circunstâncias; III – remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o pedido do professor ofendido, para a concessão das medidas protetivas de que trata esta Lei; IV – determinar que se proceda ao exame de corpo de delito do ofendido e requisitar outros exames periciais necessários; V – ouvir o agressor, seus pais ou responsável legal, o diretor do estabelecimento de ensino e as testemunhas; VI – remeter, no prazo legal, os autos do inquérito policial ao juiz e ao Ministério Público.
Art. 5º Comparecendo qualquer dos pais ou responsável, o agressor menor de dezoito anos será prontamente liberado pela autoridade policial, sob termo de compromisso e responsabilidade de sua apresentação ao representante do Ministério Público no mesmo dia ou, sendo impossível, no primeiro dia útil imediato, exceto quando, pela gravidade do ato infracional e sua repercussão social, deva o agressor permanecer sob internação, para garantia de sua segurança pessoal ou manutenção da ordem pública. Art. 6º Em caso de não liberação, a autoridade policial encaminhará, desde logo, o agressor ao representante do Ministério Público, juntamente com cópia do auto de apreensão ou boletim de ocorrência. § 1º Sendo impossível a apresentação imediata, a autoridade policial encaminhará o agressor à entidade de atendimento de que trata a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), que fará a apresentação ao representante do Ministério Público no prazo de vinte e quatro horas. § 2º Nas localidades onde não houver entidade de atendimento, a apresentação far-se-á pela autoridade policial. À falta de repartição policial especializada, o agressor aguardará a apresentação em dependência separada da destinada a maiores, não podendo, em qualquer hipótese, exceder o prazo referido no parágrafo anterior. Art. 7º Sendo o agressor liberado, a autoridade policial encaminhará imediatamente ao representante do Ministério Público cópia do auto de apreensão ou boletim de ocorrência.
Capítulo II DAS MEDIDAS PROTETIVAS
Art. 8º Recebido o expediente com o pedido do ofendido, a que se refere o inciso III do art. 4º desta Lei, caberá ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas: I – conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas; II a – determinar o encaminhamento do professor ofendido ao órgão de assistência judiciária, quando for o caso; III – comunicá-lo ao Ministério Público, para que adote as providências cabíveis. Art. 9º As medidas protetivas poderão ser concedidas pelo juiz de ofício, a requerimento do Ministério Público ou a pedido do professor ofendido. § 1o As medidas protetivas poderão ser concedidas de imediato, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado. § 2o As medidas protetivas serão aplicadas isolada ou cumulativamente e poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia. § 3o Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido do professor ofendido, conceder novas medidas protetivas ou rever aquelas já concedidas, se entender necessário à proteção do professor, de seus familiares ou de seu patrimônio, ouvido o Ministério Público. Art. 10. Constatada a prática de violência contra o professor, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor as seguintes medidas protetivas, entre outras que julgar necessárias: I – afastamento do estabelecimento de ensino, com matrícula garantida em outro, se necessário, ou mudança de turma ou sala, dentro do mesmo estabelecimento de ensino; II – proibição de determinadas condutas, entre as quais: a) aproximar-se do professor ofendido, de seus familiares, de seus bens e, se necessário, das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância; b) frequentar determinados lugares, a fim de preservar a integridade física e psicológica do professor ofendido.
§ 1o Para garantir a efetividade das medidas protetivas, poderá o juiz requisitar, a qualquer momento, auxílio de força policial. § 2o Aplica-se às hipóteses previstas neste artigo, no que couber, o disposto no caput e nos §§ 5o e 6º do art. 461 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil). § 3o O juiz poderá ainda encaminhar o agressor e, se necessário, seus pais ou responsável legal a programa oficial ou comunitário de assistência e orientação. Art. 11. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas: I – encaminhar o professor ofendido a programa oficial ou comunitário de proteção ou de assistência; II – determinar a recondução do professor ofendido ao respectivo estabelecimento de ensino, após afastamento do agressor; III – determinar o acesso prioritário do professor à remoção, quando servidor público; IV – determinar a manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do professor do local de trabalho, por até 6 (seis) meses.
Art. 12. Para a proteção patrimonial dos bens do professor, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras: I – restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor; II – prestação de caução provisória, pelo agressor ou seus pais ou responsável legal, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais decorrentes da prática de violência contra o professor.
Capítulo III DOS PROCEDIMENTOS
Art. 13. Feito o registro de ocorrência e observado o disposto no art. 4º desta Lei, observar-se-á, no caso de agressor penalmente imputável, o previsto no Código de Processo Penal. Art. 14. No caso de agressor menor de dezoito anos, aplica-se o disposto nesta Lei e, subsidiariamente, na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Art. 15. Apresentado o agressor, o representante do Ministério Público, no mesmo dia e tendo à vista o auto de apreensão, o boletim de ocorrência ou o relatório policial, devidamente autuados pelo cartório judicial e com informação sobre os antecedentes do adolescente, procederá imediata e informalmente à sua oitiva, na presença de seus pais ou responsável, do professor ofendido, do diretor do estabelecimento de ensino e, se necessário, das testemunhas. Art. 16. Adotadas as providências a que alude o artigo anterior, o representante do Ministério Público proporá acordo de conciliação, levando em consideração as circunstâncias do caso concreto. Art. 17. Promovido o acordo, os autos serão conclusos, para homologação, à autoridade judiciária, que determinará o seu cumprimento. Parágrafo único. Se a autoridade judiciária não anuir aos termos do acordo, designará audiência de conciliação, em que deverão estar presentes o professor ofendido, o agressor, seus pais ou responsável, o diretor do estabelecimento de ensino, o representante do Ministério Público e, se necessário, as testemunhas. Art. 18. Não havendo acordo, o procedimento seguirá nos termos dos arts. 182 e seguintes da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Art. 19. O juiz, quando julgar mais adequada a aplicação da medida socioeducativa de prestação de serviços à comunidade, determinará que as tarefas sejam executadas no estabelecimento de ensino em que o agressor está matriculado.
Capítulo IV DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 20. Os estabelecimentos de ensino desenvolverão mecanismos internos de solução de conflitos entre professores e alunos e manterão equipe de atendimento multidisciplinar, integrada por profissionais das áreas psicossocial e de saúde, para prestar assistência aos professores e alunos. Art. 21. O Ministério Público ou o juiz, quando das audiências de que tratam os artigos 15 e 17 desta Lei, poderão impor advertência ou multa, a depender da gravidade do fato, ao estabelecimento de ensino que não tenha atuado de forma satisfatória para a solução de conflitos entre professores e alunos. Parágrafo único. A multa de que trata este artigo não poderá ser superior a cem salários mínimos. Art. 22. Esta Lei entra em vigor trinta dias após a sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
O importante estudo intitulado A Vitimização de Professores e a “Alunocracia” na Educação Básica, elaborado pela doutora em Educação Tânia Maria Scuro Mendes e pela aluna Juliana Mousquer Torres, traça um quadro preocupante da realidade da educação no Brasil. A pesquisa, de natureza quantitativa e qualitativa, apontou alguns graves problemas, que merecem a atenção da sociedade e do Congresso Nacional:
a) os professores são vítimas de ameaças e de agressões verbais e físicas; b) as escolas, por meio de suas equipes diretivas, geralmente limitam-se a solicitar a presença de pais ou responsáveis e a efetivar registros de advertência aos alunos que praticam agressões contra professores; c) no universo pesquisado, 58% dos professores não se sentem seguros em relação às condições ambientais e psicológicas nos seus contextos de trabalho; d) 87% não se consideram amparados pela legislação educacional quando se vêem vítimas de agressões praticadas por alunos; e) 89% dos professores gostariam de poder contar com leis que os amparassem no que tange a essa situação. O estudo aponta alguns elementos que explicariam o atual problema da violência sofrida pelos professores nas escolas:
a) a assimetria jurídico-instrumental entre professores e alunos: o ordenamento jurídico fornece um forte aparato de proteção a um lado (crianças e adolescentes), sem um correspondente contrapeso do outro (educadores); b) a cada vez maior ausência dos pais ou excesso de permissividade na educação dos filhos: a sociedade moderna tem exigido dos professores um papel social de substituição dos pais na função de educar; c) as escolas não têm mecanismos adequados de solução de conflitos; d) a inoperância dos Conselhos Tutelares; e) o isolamento institucional do professor: a direção das escolas tende a apoiar os alunos e seus familiares. Com base nas conclusões desse estudo, propomos o presente projeto de lei, com a estratégia legislativa de fortalecer o aparato jurídico-instrumental de proteção aos professores. O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990) positiva o direito do menor de ser respeitado por seus educadores (art. 53, II) e prevê infração administrativa para o professor que não comunicar à autoridade competente maus-tratos sofridos pelo aluno (art. 245). O Estatuto concebe o menor como ser em desenvolvimento psicológico, cognitivo e cultural e que, portanto, merece proteção prioritária por parte do Estado e das instituições sociais (art. 4º). Todavia, o Estatuto, ao mesmo tempo, ignora a natureza social desse processo: a garantia do desenvolvimento adequado do menor como ator social também demanda o respeito aos atores que fornecem tais meios. O resultado dessa assimetria jurídica é o que põe em relevo o estudo citado: os alunos intimidam e praticam violência contra os professores, fazendo uso de sua posição social privilegiada. Alguns trechos do referido estudo merecem destaque: Outros subsídios que contribuíram para o olhar reflexivo que engendrou essa investigação foram reportagens, recentemente publicadas, que tem situado o professor como alvo de agressões de alunos. Vamos a algumas delas: Zieger (2006) afirma textualmente: na escola, educadores ouvem palavrões, levam tapas, escutam “sou de menor, e tu não pode fazer nada comigo” e se sentem impotentes diante desse quadro de dor, desrespeito e indisciplina. A professora não pode responder, não pode punir, não pode... Segundo a mesma autora, o Estatuto da Criança e do Adolescente trouxe muitas conquistas, mas sua errônea interpretação tem nos jogado numa avalanche de impunidade. As reportagens ressaltam que, em função de episódios de ofensa,ameaça e agressão, cometidas por crianças e adolescentes, estarem sendo levados às delegacias, a percepção de sindicatos e de professores, como noticiado, é de que a multiplicação dos ataques – antes verbais e, agora, físicos – nos últimos três anos, tem sido mais precoces, ocasionados ainda na educação infantil, o que tem instaurado um clima de terror nos ambientes escolares. São registrados alguns números: - 51% dos professores e dos funcionários de escolas da Capital [gaúcha] relataram desrespeito com profissionais, segundo pesquisa da UNESCO entre 2000 e 2002; .- o desrespeito por parte dos alunos foi a segunda principal razão para não se seguir a carreira de professor, conforme pesquisa da Associação dos Supervisores de Educação do Estado; - Segundo o CPERGS, 40% dos casos de licença-saúde dos professores estaduais são por problemas psicológicos. Encontramos no Jornal Zero Hora, de 25 de junho de 2006: Autoridades do Judiciário estão alarmadas com o número crescente de episódios de violência escolar levados às delegacias de polícia (...) a resposta do sistema judicial para o drama da violência em sala de aula é a Justiça Restaurativa, um novo procedimento por meio do qual os conflitos são resolvidos mediante diálogo e acordo. Infrator e vítima [no caso, o professor] são chamados para expressar seus sentimentos em relação ao que ocorreu e estabelecem compromissos, como mudança de comportamento e prestação de serviços à comunidade. Esse acordo é proposto pelo juiz em substituição à sentença (...) Apenas em 10% dos episódios violentos os envolvidos aceitam participar dos círculos restaurativos. A partir dessas abordagens, sobrevêm pontos de interrogação ancorados em uma visão pedagógica: - A democratização da educação, amparada na concepção progressista, tem relação com o comportamento dos alunos para com os professores? - Qual o conceito de professor que está sendo construído no cotidiano escolar? - Quais os deveres e direitos dos professores no atual contexto cultural? - O Estatuto da Criança e do Adolescente, que não estipula penalidade por agressão ao professor, influenciou a relação professor aluno, contribuindo para a formação de uma cultura de violência no ambiente escolar? - O que significa ser professor antes e depois do E.C.A? - Estaria se instaurando, paulatina e progressivamente, a ditadura do alunado contra o estatuto da autoridade docente? Outros trechos chamam a atenção para alguns aspectos ignorados de nossa realidade social: Zagury (2006), por sua vez, aponta que, em concepções educativas anteriores, se o aluno não aprendia, a culpa era dele; atualmente, se o aluno não aprende, a culpa é do professor. Diferentemente das décadas anteriores, quando era prerrogativa do professor privilegiar o conhecimento (ou, não raro, tão somente a informação), na atualidade, que tem sido referendada por pesquisas na área, os professores têm destacado cinco principais problemas concernentes a suas ações em sala de aula: manter a disciplina – 22%; motivar os alunos – 21%; avaliar de forma adequada – 19%; manter-se atualizado – 16%; metodologia adequada – 10%. A autora conclui, afirmando que o magistério é uma das profissões que mais acumulou funções nos últimos anos. Nas entrelinhas desses dados, podemos ler: a sociedade tem representado o professor como o substituto do lar, da babá, da creche (escola de educação infantil)... (...) A UNESCO – Órgão das Nações Unidas para educação e cultura – tem analisado o fenômeno da violência nas escolas do Brasil e, em uma pesquisa sobre vitimização realizada em 2003, com 2.400 professores, de seis capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Belém e Distrito Federal), mostra que 86% desses professores admitem haver violência em seus ambientes de trabalho. A então coordenadora da pesquisa da UNESCO, Miriam Abramovay, explica que a violência conseguiu impor a sua lei do silêncio. Segundo ela, a violência está nos dados: 61,2%dos professores, sujeitos da investigação, afirmam não saber se há tráfego de drogas na escola; 53,2% dizem não saber se gangues atuam na escola. A mesma coordenadora diz: (...) todo o problema do fracasso escolar vem não só da qualidade do ensino, mas também daquilo que ocorre no cotidianoescolar. (...) a escola não está organizada nem preparada para receber a população que passou a freqüentá-la com a democratização do ensino (...) a violência também aumenta na medida em que o ensino se democratizou e a escola de hoje não tem mecanismos de resolução de conflitos. (Jornal da Ciência, de 6/7/2006, p. 2) Sobre a chamada “alunocracia” na educação, o estudo destaca alguns casos concretos: As principais situações (31) em que se desenvolveram episódios de agressão, dos tipos acima especificados, ocorreram, segundo os sujeitos da investigação, devido à chamada de atenção pelo professor. São vários os protocolos que ilustram o que se caracteriza como o chamar a atenção do aluno. Vamos a alguns exemplos: O aluno não queria fazer a atividade proposta e ele partiu para cima como quem vai para uma briga. A minha reação na hora foi de me defender e mostrei para ele que não iria adiantar tal atitude. Chamei a atenção do aluno e ele levantou-se, pegou uma vassoura e correu atrás de mim. Eu saí da sala. Apesar da agressão física iminente, essa não chegou a se concretizar, convergindo ao plano de ameaça de ações interrompidas, no primeiro caso pela reação da professora e, no segundo caso, pela fuga da situação de risco ou de perigo. Contudo, a agressão verbal, por vezes, é acompanhada de ameaças explícitas, como as que seguem descritas nesses protocolos: Ao ser advertido por mau comportamento, o aluno ameaçou-me com palavras de baixo calão e que sua gangue poderia me pegar na rua. O aluno estava atrapalhando a aula com piadas, fui chamar sua atenção e ele me disse palavrões e que me apagaria na saída. Embora admitamos a seriedade dos contextos de vitimização de professores até então descritos, nada mais grave do que as situações sintetizadas nas seguintes declarações: Chamei a atenção do aluno que não deixava os colegas participarem da aula. Respondeu-me que eu era uma...[palavrão] e que não mandava nele. A seguir, atirou uma pedra pequena que tinha no bolso, acertando-me nos óculos, protegendo dessa forma o olho que seria atingido em cheio. Chamei a atenção do aluno. Ele me agrediu fisicamente com uma cadeira. Consegui acalmá-lo e contornar a situação sem envolver a direção. O aluno parou atrás de mim. Golpeou-me com um chute e um empurrão. Ao ser repreendido, o aluno empurrou a mesa sobre mim. Ainda que esta pesquisa não tenha como foco analisar quem são os sujeitos que praticaram tais atos, os ambientes físicos e sociais nos quais interagem, bem como seus processos de constituição psicossociais, não podemos desconsiderar que são efetivamente agressores. Diante dessas circunstâncias, a docência pode ser facilmente localizada como profissão de risco. (...) A falta de limites em relação ao que pode ou deve ser realizado no ambiente de sala de aula também foi apontada por professores como propulsora de agressões a eles dirigidas, os quais salientam, entre outros aspectos: Não gostam de cumprir normas estabelecidas. Acabam tendo atitudes inesperadas e agressivas. No momento em que o professor estava expondo o conteúdo, alguns alunos circulavam pela sala de aula, sem dar a mínima atenção ao contexto escolar. Há situações em que a falta de limites è aliada a insultos que invadem a esfera pessoal do professor: O aluno fez piada com os meus cabelos. Disse que na casa dele havia panelas para limpar. Defrontando-se com essas condições, uma professora argumenta: Muitos alunos falam palavrões em sala de aula. Escrevem em classes e paredes, ofendendo professores. Riscam os carros no estacionamento. Debocham de nós, nos desprezam. É como se nós tivéssemos direito de conquistar nada: um carro, uma casa, férias, uma viagem, um objeto bonito. Professoras que vêm bem arrumadas para a escola são motivo de chacota e fofocas dos alunos. Os jovens não respeitam seus pais, por que respeitariam a nós? Ousando adentrarmos no âmago dessas relações pedagógicas, podemos vislumbrar que os alunos podem estar reagindo a duas condições que são observadas nas escolas atuais: ausência dos pais ou excesso de permissividade no processo educativo dos filhos, o que se reflete nos comportamentos nos ambientes escolares, e a abordagem legal e pedagógica da avaliação, o que acaba repercutindo no valor atribuído à mesma por alguns alunos, conforme podemos inferir mediante a afirmação que segue: Durante a atividade, o aluno referiu-se a minha pessoa dessa forma: “não faço. Meu pai paga o seu salário. Sei que não vou rodar. Estou aqui porque fui obrigado. Nem em casa eu faço e ninguém vai me obrigar.” (...) Os comportamentos descritos acima parecem se referir somente a alunos de educação infantil e primeiros anos do ensino fundamental. Contudo, como explicado no início desta análise, a maior incidência de agressões dá-se entre o quinto e oitavo anos desse nível de ensino e, portanto, quando os alunos estão no início da adolescência. Como deixarmos de perguntar: esses adolescentes são afetiva, cognitiva e socialmente imaturos? Se assim forem, por que tais condutas assim se apresentam? Quais as intervenções educativas para superá-las? Essas perguntas são importantes, especialmente se considerarmos as duas colocações alçadas a seguir. A primeira diz respeito a que outras categorias, com menor incidência de casos, foram encontradas, tais como: agressão verbal por parte de mãe de aluno; ameaça verbal de mãe de aluno; dano patrimonial; agressão declarada em Orkut; não aceite de resultado de avaliação pelo pai; ameaça de morte por amigos do aluno. A segunda colocação refere-se às providências tomadas pelas escolas em relação à vitimização de professores, as quais têm se encaminhado, geralmente (35 casos), para a solicitação de presençados pais nas mesmas. Resta-nos indagar: solicitar a presença dos pais para se correr o risco de novas agressões? A escola chamou o responsável do aluno que começou a briga. O pai dele veio buscá-lo. Ao sair da sala, o pai do garoto começou a dar tapas no menino, batendo e gritando com ele. Pedi [a professora] que parasse, e o pai me xingou e disse que se protegesse o filho, eu é que precisava apanhar pra aprender a ter autoridade. No mais, nada foi feito. (...) Apesar do olhar vigilante e atento e de ações interventivas apoiadas em outras autoridades escolares, uma porcentagem bem menor comenta que efetivou, na ocasião, registro na escola e ocorrência policial. Dessas condições, sucintamente expressas e exemplificadas nos protocolos, decorre que 58% dos professores não se sentem seguros em termos de condições ambientais e psicológicas exercendo suas atividades profissionais. Traficantes nos portões das escolas. Gangues nas esquinas. Marginais infiltrados nas salas de aula. Segurança?????????????????????? Cada vez sinto mais dificuldades, principalmente pelas condições psicológicas a que somos submetidos: alunos indisciplinados, sem limites, famílias que não acompanham os filhos e ficam indiferentes aos apelos do professor e da escola, pressão pela porcentagem nas aprendizagens, que é nossa responsabilidade, mas que, muitas vezes, não depende só de nós, devido às condições do aluno (deficiência, problemas orgânicos ou psicológicos). Me sinto como se tivesse que enfrentar um leão a cada instante, ficando sempre no limite do stress. Alguns professores apontam que essa insegurança deve-se, também, ao conceito de autoridade e à ruptura das relações hierárquicas constituídas através dessa, a qual, segundo eles, poderia ampará-los nas suas decisões. Nas suas falas aparecem: Na escola pública e privada o professor é desrespeitado com freqüência e quando cobra atitudes da direção, ela apóia os alunos e seus familiares. Existe muita indisciplina como conversas altas, celulares ligados. Não existe mais o respeito às hierarquias numa escola Essa conjuntura, que pode colocar os professores nessa berlinda de micro-poderes, configura-se como realidade cotidiana experimentada na concretude das relações pedagógicas, mas que, geralmente, não é problematizada, teorizada e contextualizada nos cursos de formação de professores. Essa explicação encontra eco nas vozes de nossos sujeitos de pesquisa: Estamos expostos ao convívio com diferentes realidades. Não estamos preparados para trabalhar com alunos violentos e mal educados. Contudo, hoje, esses alunos violentos e mal educados são parte significativa de turmas que habitam nossas salas de aula! Talvez seja justamente por esse motivo que 87% dos professores desta investigação não se consideram amparados pela legislação educacional quando se vêem ou se viram vítimas de agressão por parte de alunos. Nada ampara o professor, e o aluno sabe disso. O professor procura conversar com os familiares. Em oposição ao desamparo legal sentido pelos professores, a lei está, dos seus pontos de vista, do lado do aluno: Mesmo que o aluno me agrida, eu não tenho direito de me defender, pois se o fizesse e sendo este menor de idade, ele tem total amparo na lei. O conjunto de leis, de proteção aos menores, dá idéia de impunidade entre os alunos e professores.Geralmente é um processo lento, resultados lentos e, nesses casos, o aluno tem muita proteção, mecanismos que os ampare, dependendo da situação, o professor de vítima passa a ser o vilão. Essa proteção acaba se refletindo nas condutas dos gestores: Na escola particular há muita vista grossa em relação ao que os alunos fazem. Mesmo tentando buscar soluções, nada se consegue fazer: são “menores”. Porque sempre o aluno acaba protegido, por ser menor, por ter um estatuto que o ampara. Além de tudo, parece que sempre o professor é culpado. Quando uma situação extrema acontece, é porque não utilizou uma metodologia adequada, não motivou os alunos ou não procurou compreender a história desse indivíduo, não teve um “olhar” diferenciado. Diante do exposto, o presente projeto procura, de um lado, fortalecer a posição jurídico-instrumental dos professores e, de outro, atribuir maior responsabilidade jurídica às escolas e aos pais na relação professor-aluno, além de exigir desses atores maior participação nessa relação social. Outrossim, dá ao professor o devido valor como profissional da educação, peça indispensável para as engrenagens de qualquer sociedade. Sala das Sessões, Senador PAULO PAIM LEGISLAÇÃO CITADA Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Vide texto compilado Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: II - direito de ser respeitado por seus educadores; Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI No 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973. Texto compilado Institui o Código de Processo Civil. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 461. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994) § 5o Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva, se necessário com requisição de força policial. (Redação dada pela Lei nº 10.444, de 7.5.2002) § 6o O juiz poderá, de ofício, modificar o valor ou a periodicidade da multa, caso verifique que se tornou insuficiente ou excessiva. (Incluído pela Lei nº 10.444, de 7.5.2002) (Às Comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa e de Constituição, Justiça e Cidadania, cabendo à última a decisão terminativa.) Publicado no DSF, em 13/05/2009. Secretaria Especial de Editoração e Publicações do Senado Federal – Brasília-DF OS: 12606/2009