AQUI E AGORA TEM

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Projeto Cultura de Paz - Universidade - Comunidade

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

• Confira as novidades da semana no Curta na Escola!‏

http://portacurtas.com.br/curtanaescola/pop_160.asp?Cod=8767&exib=5513 Vidas no Lixo Gênero Documentário Diretor Alexandre Stockler Elenco Crisleide Carvalho de Mello, Graziele Carvalho de Paula, Leandro da Silva Messias Este curta faz parte do projeto Marco Universal. O filme mostra crianças e adolescentes que vivem do lixo. Enquanto reviram sacos de lixo pelas ruas e recolhem materiais úteis para vender a empresas de reciclagem, crianças - que se alimentam deste mesmo lixo - falam sobre suas vidas, suas famílias, seus sonhos e desejos de estudar, mas logo sua avassaladora realidade se impõe com a gravidez inesperada de uma menina de 14 anos http://portacurtas.com.br/curtanaescola/pop_160.asp?Cod=1472&exib=5513 Afinação da Interioridade Gênero Documentário, Experimental Diretor Roberto Berliner Elenco Gilberto Gil http://www.portacurtas.com.br/curtanaescola/pop_160.asp?Cod=9129&exib=5513 Um Lugar Comum Gênero Animação Diretor Jonas Brandão Em um lugar comum, a extrovertida Marina e o desajeitado Zezé se conhecem e juntos plantam uma bela árvore, que torna-se o símbolo de sua amizade.

TRANSPORTE DE MASSA A ÚNICA ALTERNATIVA

Ideologia, ideologia, ideologia... nada mais que ideologia é a opção feita pelos governos brasileiro há décadas atrás e dado continuidade pelos governos contemporâneos em relação ao uso do veículo automotor movido a combustível fóssil em detrimento de veículos de massa movido a energia limpa. Ideologia por se tratar de lobby da indústria petrolífera que angaria bilhões de dólares com a extração, refino e venda do ouro negro no mercado interno, sem falar nos métodos de cálculos utilizados neste processo que leva em consideração o preço do barril no mercado internacional e não o cociente produção versus consumo interno, ou seja, a demanda de consumo dos veículos e da indústria nacional em relação à quantidade produzida. Mas isto não vem ao caso, vamos tratar da opção automóvel, quer seja de passeio, quer seja de carga, como meio de difusão de ideologia. Primeiro, o Brasil não possui nenhuma fabrica de automóveis de capital nacional, todas são montadoras multinacionais onde as peças são fabricadas em diversos países e percorrem longos percursos até chegar às ditas montadoras por hora instalada em nosso país. Segundo, estas ditas montadoras para virem instalarem-se em nossas terras obtém dos governos estaduais e federais isenções de impostos de décadas ou centenas de anos, além de receber toda a infra-estrutura física, de terraplenagem, de estradas e de acessibilidade prontas para suas instalações, sem que com isto desembolsem um centavo de real. Ora, alegam os governos que tais companhias irão produzir uns cem números de empregos diretos e mais uns cem de indiretos, ideologia!! Pois, por serem empresas multinacionais seus escritórios centrais estão localizados em algum país considerado de primeiro mundo e seus dividendos, tiradas as deduções, vão para o país de origem do capital, ou seja, para o país onde fica o escritório central desta empresa. Pergunto qual o benefício que esta empresa nos traz? Além de explorar uma mão de obra das mais baratas do mundo, como trabalho semi-escravo, leva a maior parte do lucro para o país de origem, sem reinvestir um tostão em nosso solo, ou quando muito, reinvestem provisoriamente, enquanto tiver demanda. Terceiro, o auto-veículo, além de ser um transporte elitista, pois, tem capacidade para transportar cinco, seis, ou mais pessoas, na sua grande maioria, só transporta uma, tomando um espaço inestimável pela quantidade de veículos que são vendidos anualmente, só este ano chegará à marca de 3,4 milhões devendo ultrapassar a Alemanha, segundo dados da reportagem da agencia de notícias bloomberg, causando enormes engarrafamentos e consequentemente prejuízo para a economia nacional. Quarto ceifa milhões de vidas anualmente, ou quando muito causam invalides, segundo a OMS com dados do ano de 2007 o Brasil é o 5° maior em números de mortes no trânsito, chegando a 31,5 mil, equiparando-se a índices de confrontos armados, sem falar no alto custo social que estes acidentes causam ao sistema único de saúde e, acima de tudo, às famílias que perdem seus entes queridos. Quinto, o lobby das montadoras é fortíssimo, pois, tendo a publicidade a seu favor, não estão preocupados com a integração nacional, nem com as condições de vida e acessibilidade do nosso povo. Sexto, os governos antepassados jogaram sujo ao optar por este tipo de transporte, jogaram às traças toda a malha ferroviária que cobria este país depois de gastarem milhões em suas instalações alegando ser inadaptável, ou seja, uma questão de bitola, entregando-as quando muito aos cuidados de multinacionais. Sétimo, além de ser perigoso e elitista, é sujo!!, pois joga na atmosfera monóxido de carbono (Co), dióxido de enxofre (So2) e dióxido de nitrogênio (No2), entre outros, diariamente, aos milhões de metros cúbicos, causando doenças respiratórias e enormes conseqüências ao povo e ao meio ambiente. A saída é transporte de massa, limpo, rápido, confortável, eficiente e seguro!! Metrôs e ciclovias nos grandes centros urbanos e trens balas de última geração interligando as capitais e regiões deste país continental. Toni Mendes (prof. e jornalista)

VIOLÊNCIA NO BRASIL

Forma irracional de agir do ser humano, a violência tem suas raízes plantadas mais no próprio sistema de governo que rege nosso país que nos problemas que dele aflora. Muito pelo contrário, por ser estrutural, o problema nasce e agrava-se com o êxodo rural, o tráfico de drogas e de armas, o desemprego, a falta de habitação e saneamento básico, a indigna educação e saúde, a exorbitante concentração de renda e a corrupção que assola todos os níveis e poderes. Melhor para alguns, pior para muitos, pois o bem e o mal andam lado a lado como se fossem almas gêmeas, convivendo frente a frente com a riqueza e a pobreza. Longe de ser solucionada, agrava-se ainda mais com a densidade demográfica e os conglomerados urbanos. Assim, depressa andam alguns em busca do lucro fácil, devagar andam muitos em busca de migalhas, sobras desta horrível sociedade de consumo. À toa anda a grande maioria da população, à vontade e às escondidas uma pequena parcela desta população trama em surdina o modo mais fácil de ganhar dinheiro explorando o trabalho alheio. A distância que separa estes dois mundos é enorme, cá a fome, a miséria, a escassez, lá a fartura, a opulência, o luxo. Por ser o sistema de governo brasileiro baseado nos princípios capitalista de produção, consequentemente as grandes empresas e as multinacionais detém maiores e melhores privilégios em detrimento da pequena e da micro empresa, isto sem falar na própria exploração de trabalho assalariado semi-escravo. Expulso de sua terra pela agroindústria, muitas vezes de capital multinacional, o camponês migra para as cidades em busca de oportunidades de trabalho e renda. Sem formação profissional alguma e na maioria das vezes analfabeto, assenta-se em feios e pequeníssimos barracos na periferia das grandes metrópoles formando enormes contingentes de esfomeados, na sua grande maioria vivendo de bicos, vindo a ser alvo fácil de bandidos, traficantes e malfeitores. Desprovido de qualquer oportunidade, tendo o estado ausente nas principais políticas públicas de ordem social, ou seja, reforma agrária, educação, saúde, habitação, saneamento básico, transporte público de massa e formação profissional, além de ter desemprego gritante e maléfico e da alta concentração de renda, faz parte do próprio sistema que requer uma desqualificada e grande massa de mão de obra para explorar a valores irrisórios, vê-se a mercê da vontade alheia e alia-se ao crime, iniciando-se muitas vezes como avião ou policial do tráfico. Assim, as consequências são inevitáveis: roubo, furto, tráfico de drogas e de armas, estupros, assaltos, latrocínios, mortes, pessoas trancafiadas em suas próprias residências, guerrilha urbana. Está plantada a violência. Antonio Mendes da S. Filho ( Toni Mendes) Professor e Jornalista

TRANSPORTE DE MASSA A ÚNICA ALTERNATIVA

TRANSPORTE DE MASSA A ÚNICA ALTERNATIVA Ideologia, ideologia, ideologia... nada mais que ideologia é a opção feita pelos governos brasileiro há décadas atrás e dado continuidade pelos governos contemporâneos em relação ao uso do veículo automotor movido a combustível fóssil em detrimento de veículos de massa movido a energia limpa. Ideologia por se tratar de lobby da indústria petrolífera que angaria bilhões de dólares com a extração, refino e venda do ouro negro no mercado interno, sem falar nos métodos de cálculos utilizados neste processo que leva em consideração o preço do barril no mercado internacional e não o cociente produção versus consumo interno, ou seja, a demanda de consumo dos veículos e da indústria nacional em relação à quantidade produzida. Mas isto não vem ao caso, vamos tratar da opção automóvel, quer seja de passeio, quer seja de carga, como meio de difusão de ideologia. Primeiro, o Brasil não possui nenhuma fabrica de automóveis de capital nacional, todas são montadoras multinacionais onde as peças são fabricadas em diversos países e percorrem longos percursos até chegar às ditas montadoras por hora instalada em nosso país. Segundo, estas ditas montadoras para virem instalarem-se em nossas terras obtém dos governos estaduais e federais isenções de impostos de décadas ou centenas de anos, além de receber toda a infra-estrutura física, de terraplenagem, de estradas e de acessibilidade prontas para suas instalações, sem que com isto desembolsem um centavo de real. Ora, alegam os governos que tais companhias irão produzir uns cem números de empregos diretos e mais uns cem de indiretos, ideologia!! Pois, por serem empresas multinacionais seus escritórios centrais estão localizados em algum país considerado de primeiro mundo e seus dividendos, tiradas as deduções, vão para o país de origem do capital, ou seja, para o país onde fica o escritório central desta empresa. Pergunto qual o benefício que esta empresa nos traz? Além de explorar uma mão de obra das mais baratas do mundo, como trabalho semi-escravo, leva a maior parte do lucro para o país de origem, sem reinvestir um tostão em nosso solo, ou quando muito, reinvestem provisoriamente, enquanto tiver demanda. Terceiro, o auto-veículo, além de ser um transporte elitista, pois, tem capacidade para transportar cinco, seis, ou mais pessoas, na sua grande maioria, só transporta uma, tomando um espaço inestimável pela quantidade de veículos que são vendidos anualmente, só este ano chegará à marca de 3,4 milhões devendo ultrapassar a Alemanha, segundo dados da reportagem da agencia de notícias bloomberg, causando enormes engarrafamentos e consequentemente prejuízo para a economia nacional. Quarto ceifa milhões de vidas anualmente, ou quando muito causam invalides, segundo a OMS com dados do ano de 2007 o Brasil é o 5° maior em números de mortes no trânsito, chegando a 31,5 mil, equiparando-se a índices de confrontos armados, sem falar no alto custo social que estes acidentes causam ao sistema único de saúde e, acima de tudo, às famílias que perdem seus entes queridos. Quinto, o lobby das montadoras é fortíssimo, pois, tendo a publicidade a seu favor, não estão preocupados com a integração nacional, nem com as condições de vida e acessibilidade do nosso povo. Sexto, os governos antepassados jogaram sujo ao optar por este tipo de transporte, jogaram às traças toda a malha ferroviária que cobria este país depois de gastarem milhões em suas instalações alegando ser inadaptável, ou seja, uma questão de bitola, entregando-as quando muito aos cuidados de multinacionais. Sétimo, além de ser perigoso e elitista, é sujo!!, pois joga na atmosfera monóxido de carbono (Co), dióxido de enxofre (So2) e dióxido de nitrogênio (No2), entre outros, diariamente, aos milhões de metros cúbicos, causando doenças respiratórias e enormes conseqüências ao povo e ao meio ambiente. A saída é transporte de massa, limpo, rápido, confortável, eficiente e seguro!! Metrôs e ciclovias nos grandes centros urbanos e trens balas de última geração interligando as capitais e regiões deste país continental.Toni Mendes (prof. e jornalista)